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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

INFERTILIDADE OU ESTERILIDADE

(da mulher ou do homem)
Sentir-se incapaz de sustentar uma situação.

A esterilidade feminina pode ser decorrente de vários fatores como obstrução nas tubas uterina ou anormalidades na ovulação. Também os distúrbios do muco cervical e o estreitamento do orifício externo do colo uterino ou do canal cervical impedem os espermatozóides de penetrar no útero para alcançar o óvulo nas tubas uterinas.
Já a esterilidade masculina é evidenciada pelo exame de espermograma, que aponta ausência total de espermatozóides ou diminuição significativa de seu número e de sua vitalidade (mobilidade). A infertilidade pode ainda estar relacionada a alterações cromossômicas, provocadas principalmente por doenças venéreas.
As causas físicas da esterilidade podem estar na mulher ou no homem; porém, em alguns casos o problema ocorre com o casal. Por isso esse tema será abordado em conjunto. A concepção metafísica aqui apresentada refere-se a qualquer um dos dois que apresente esse problema físico.

Quando o casal tem uma boa condição interna, mas a gravidez não acontece, isso ocorre porque no processo da vida existe um momento oportuno para a concepção de um novo ser. Ninguém tem poder suficiente para alterar isso. Sua chegada ao lar não depende exclusivamente do casal.

Mesmo com o avanço da Medicina, que hoje conta com um instrumental moderno de técnicas e equipamentos, além de excelentes especialistas em reprodução humana, o êxito é alcançado em aproximadamente 70% dos casos. Os tratamentos esbarram em diversos fatores, tais como: "se o remédio funcionar", "se os óvulos amadurecerem no ovário", "se eles forem fecundados", "se o embrião se fixar no útero", etc. Os casais que recorrem a esses métodos enfrentam uma espécie de "maratona", cujos resultados são favorecidos pela ciência, mas não são determinados por ela. Tais resultados provam, assim, a falta de poder do homem para produzir a vida de outro ser.



No âmbito metafísico, a infertilidade expressa o sentimento de incapacidade das pessoas de sustentar uma situação ou resolver seus próprios problemas, familiares ou profissionais. Preferem fugir das dificuldades, em vez de enfrentá-las.
Geralmente dependentes dos outros, não conseguem ser auto-suficientes na vida. Não têm poder de decisão, falta-lhes determinação para concretizar seus objetivos. Fazem tudo o que é necessário, mas não concretizam seus objetivos, nem tampouco alcançam os resultados almejados.

São pessoas que têm medo de assumir responsabilidades, facilmente acomodam-se a uma situação, mesmo que ela seja desagradável. Não mobilizam a criatividade nem fazem uso da determinação para alterar aquilo que incomoda no meio em que vivem.
São cobradores e exigentes para consigo mesmos, mas não contam com o desembaraço necessário para resolver seus problemas. Isso gera insatisfações e frustrações que provocam baixa auto-estima.
Na maioria dos casos essas condições internas se refletem mais na vida afetiva. As pessoas não têm habilidade para estabelecer laços afetivos duradouros, nem conquistar a felicidade no amor. Relacionam-se de maneira conflituosa; ciúmes e possessividade são comportamentos freqüentes nos seus relacionamentos.

Em alguns casos, as pessoas conseguem manter relativamente bem a sua vida afetiva. No entanto, suas dificuldades internas refletem na carreira profissional. Seu desempenho no trabalho fica comprometido, dificultando alcançar a prosperidade.

A falta de consistência interior, apontada como causa metafísica da infertilidade, faz com que o desejo de ter um filho seja muito intenso. Isso compromete o prazer sexual, pois o ato passa a ser encarado como uma "porta" para a chegada de um filho, e não como um momento de prazer do casal.

As inúmeras tentativas frustradas podem gerar conflitos entre o casal, desestabilizando o relacionamento. Surgem às cobranças, o parceiro é visto como um reprodutor fracassado. Quando a situação chega a esse ponto, prejudica a harmonia e a estabilidade do lar, deteriorando os laços afetivos. Esse clima dificulta ainda mais a chegada do novo membro na família.

Para reverter esse cenário da vida do casal, é necessário que os dois trabalhem na reformulação dos fatores internos, resgatem a harmonia na convivência e fortaleçam os laços afetivos. Não transformem o presente da vida, que é ter um filho, num pesadelo. Nem tampouco se dediquem aos meios para ter um filho de maneira neurótica.

Façam o que for preciso para a concepção, sobretudo, mantenham-se fortalecidos interiormente. Baixem a ansiedade, mas não percam a confiança; no momento certo seu filho chega, por seu intermédio ou pela adoção. A vida tem seus mecanismos e ela sabe o que é melhor, ou ainda, qual o melhor momento para a chegada de um filho na vida do casal.
Metafisicamente, é importante que a pessoa estéril resgate o seu desembaraço para lidar com as situações; por mais complicadas e embaraçosas que elas venham a ser, é preciso confiar na sua capacidade de resolvê-las.


Corte os vínculos de dependências afetivas ou estabelecidas com os familiares. Seja determinado na vida. Mobilize-se para concretizar seus objetivos. Acredite, tudo está a seu alcance. Basta dedicar-se com amor àquilo que faz que os objetivos serão alcançados no momento oportuno.

Em tudo na vida, e até mesmo para ter seu filho, faça SUA parte, que no momento mais apropriado a vida se incumbe de fazer a dela.


Metafísica da Saúde Vol. 2

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